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23/05/2009 FUTEBOL
Salários em atraso
Laurentino Dias considera greve de fome chamada de atenção para dirigentes aventureiros
O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, considerou hoje a greve de fome dos jogadores da UD Rio Maior como uma chamada de atenção para os dirigentes aventureiros do futebol.
“Esta posição dos jogadores da União Desportiva de Rio Maior, como de outros de outros clubes nacionais, em face de situações de salários em atraso, é, claramente, uma chamada de atenção, de uma forma muito forte, para aquilo que os clubes e associações relacionados com o futebol têm de cuidar em Portugal”, disse hoje à agência Lusa Laurentino Dias.
Os 21 jogadores do clube riomaiorense, da Série E da III Divisão de futebol, permanecem em greve de fome junto ao Estádio Municipal, por terem seis meses de salários em atraso, desde as 23:00 de sexta-feira.
O governante enalteceu o empenho da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e da Liga Portuguesa de Futebol Profissional no “desenvolvimento de um conjunto de iniciativas para proteger os clubes e os atletas de situações de incumprimento e a criação de condições para a entrada em competições”, em ambos os casos.
“Lembro que hoje há uma Assembleia-Geral da FPF para cuidar da aprovação de condições para a participação nas competições, acautelar essas situações e impedir que elas aconteçam e se reproduzam. É preciso colocar o futebol a salvo de dirigentes aventureiros, que não cuidam de organizar os seus clubes, de modo a que funcionem dentro dos meios que estão ao seu alcance”, sublinhou Laurentino Dias.
Já o presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Silvino Sequeira, lamentou “profundamente” a “deturpação sobre a imagem de Rio Maior - Cidade do Desporto”, considerando que esta denominação vai além do futebol.
“Infelizmente é assim, há uma deturpação. Lamento profundamente que isto esteja a acontecer aos dirigentes do clube da terra que deram a cara há um mês para tentar resolver os problemas herdados da anterior direcção e que os jogadores estejam este tempo sem receber o seu vencimento, apesar de não terem esgotado todas as vias antes de chegar ao que chegaram”, frisou.
Questionado sobre o futuro da União Desportiva de Rio Maior, Silvino Sequeira rematou: “não se pode gastar mais do que aquilo que se TEM, efectivamente”.
“Gostava que nada disto tivesse acontecido. Gostava que os jogadores tivessem falado comigo, porque a Câmara não pode dar dinheiro para pagar os ordenados, mas pode ajudar a mobilizar entidades a ajudarem e as únicas pessoas que se dirigiram a mim foram os membros da Comissão Administrativa”, concluiu.
Fonte: Lusa
“Esta posição dos jogadores da União Desportiva de Rio Maior, como de outros de outros clubes nacionais, em face de situações de salários em atraso, é, claramente, uma chamada de atenção, de uma forma muito forte, para aquilo que os clubes e associações relacionados com o futebol têm de cuidar em Portugal”, disse hoje à agência Lusa Laurentino Dias.
Os 21 jogadores do clube riomaiorense, da Série E da III Divisão de futebol, permanecem em greve de fome junto ao Estádio Municipal, por terem seis meses de salários em atraso, desde as 23:00 de sexta-feira.
O governante enalteceu o empenho da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e da Liga Portuguesa de Futebol Profissional no “desenvolvimento de um conjunto de iniciativas para proteger os clubes e os atletas de situações de incumprimento e a criação de condições para a entrada em competições”, em ambos os casos.
“Lembro que hoje há uma Assembleia-Geral da FPF para cuidar da aprovação de condições para a participação nas competições, acautelar essas situações e impedir que elas aconteçam e se reproduzam. É preciso colocar o futebol a salvo de dirigentes aventureiros, que não cuidam de organizar os seus clubes, de modo a que funcionem dentro dos meios que estão ao seu alcance”, sublinhou Laurentino Dias.
Já o presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Silvino Sequeira, lamentou “profundamente” a “deturpação sobre a imagem de Rio Maior - Cidade do Desporto”, considerando que esta denominação vai além do futebol.
“Infelizmente é assim, há uma deturpação. Lamento profundamente que isto esteja a acontecer aos dirigentes do clube da terra que deram a cara há um mês para tentar resolver os problemas herdados da anterior direcção e que os jogadores estejam este tempo sem receber o seu vencimento, apesar de não terem esgotado todas as vias antes de chegar ao que chegaram”, frisou.
Questionado sobre o futuro da União Desportiva de Rio Maior, Silvino Sequeira rematou: “não se pode gastar mais do que aquilo que se TEM, efectivamente”.
“Gostava que nada disto tivesse acontecido. Gostava que os jogadores tivessem falado comigo, porque a Câmara não pode dar dinheiro para pagar os ordenados, mas pode ajudar a mobilizar entidades a ajudarem e as únicas pessoas que se dirigiram a mim foram os membros da Comissão Administrativa”, concluiu.
Fonte: Lusa
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