sábado, maio 16, 2009

PREFÁCIO

É PRECISO USAR A CABEÇA... não só para cabecear a bola!
Um jogador, por muito bom que seja, não é nada sem uma equipa e nada é se não souber usar a cabeça. Um treinador tem competências e responsabilidades que não pode escamotear numa área tão sensível. Ao mais alto nível, cada vez mais se discute a importância de incluir nas equipas técnicas um profissional da área. Alguns clubes já o têm.
Não vou aprofundar neste prefácio um assunto que dá pano para mangas. Neste blogue vamos começar por dar pequenos passos nesta matéria da psicologia desportiva/futebolística. Vamos começar por uma abordagem mais ligada às "Ciências da Educação e do Comportamento Humano", como se faz nos cursos I e II de futebol. Até se atingir um patamar mais elevado na transmissão de conhecimentos, os artigos de fundo dentro do espaço da psicologia, vão ser incluídos no blogue.

Haverá um ponto em que o nível dos assuntos deste blogue estará equiparado e nessa altura, os artigos de fundo passarão a estar aqui.
Conto num futuro próximo ter a colaboração de profissionais nesta especificidade para podermos avançar no conhecimento "das coisas". A psicologia ainda tem muito para dar ao futebol.
Na minha modesta opinião, esta é a área onde provavelmente o futebol mais pode evoluir. Aceito o debate desta ideia...
É interessante reflectir na importância da mente no sucesso desportivo e na capacidade de utilizarmos a inteligência na procura desse mesmo sucesso.
...
A investigação sobre a inteligência atribui um importante papel ao conhecimento que as pessoas têm de si mesmas e à sensibilidade face a terceiros. Desde logo, torna-se indispensável que a inteligência seja usada para percebermos que as transformações que se verificam actualmente sucedem-se com uma densidade, intensidade e velocidade que atrapalha os espíritos habituados à paragem do tempo e surpreendem entendimentos exilados em espaços desenquadrados da realidade. (Dr. João Montenegro / Vice-Presidente FPF)
...
Quando digo que considero esta a área onde o futebol mais pode evoluir, sustento essa afirmação numa teoria simples. E esperando que não seja demasiado simples, digo:
...
- Trabalhar no campo, é relativamente simples, os jogadores executam, obedecem à ordem e a maior parte dos treinadores consegue faze-lo (dar a ordem)...
- Mas trabalhar a cabeça dos jogadores não é assim tão simples, ELES PENSAM!...
...
Quando o trabalho de campo cada vez mais se equipara, onde é que se pode marcar a diferença? Não será na cabeça do jogador e dos jogadores?

Sem comentários:

Enviar um comentário