Acabou por ser o momento mais triste da época para alguns, o de maior frustração e mágoa para outros. A verdade, é que se existia alguma equipa no futebol de formação no Futebol Benfica que merecia ter visto coroada uma época brilhante com um título, esses eram os Iniciados e os Juniores, apesar de alguns problemas de acompanhamento e infelicidade nalguns jogos. Numa Fase Inicial onde tudo parecia estar bem encaminhado para a conquista dos campeonatos, os problemas de interligação entre as várias camadas, lesões, alguns problemas disciplinares, deitaram por terra todo um trabalho que as equipas técnicas planearam no inicio da época, qualquer que seja o resultado final, já são campeãs, por tudo o que fizeram.
Maia, um homem bom, mas um técnico infeliz
Começou de forma peculiar a nova época da geração Maia. Depois de uma mexida polémica que retirou a Maia a oportunidade de continuar o seu trabalho nos Juvenis levando-o agora a uma realidade completamente diferente, seria sempre uma prova de fogo para o técnico «rubro negro». Por um lado, calar as vozes mais críticas que poderiam apontar alguma desmotivação por uma «despromoção» (que nunca seria), e dar o seguimento ao seu trabalho de sucesso, apontado pela grande maioria dos adeptos «rubro negros».
O Futebol Benfica apresenta uma geração de qualidade, e muito talentosa, à partida, e segundo opinião geral, do que os seus principais candidatos ao título. Isso verificar-se-ia nos primeiros embates em torneios de pré-época com o Futebol Benfica a acabar por sair vitorioso em vários jogos, logo o dedo de Vitorino, Maia e Tito estava a sentir-se nestas equipas, que desde logo despertou, e muito, as atenções sobre estas equipas.
Continuação imperial
De perto se assistiu desde logo à palavra chave patente na cabeça de todos os elementos deste grupo de trabalho: União. Era visível a larga escala. Uma rotatividade enorme, sempre a permitir competição a todos os elementos do grupo, aos poucos estes jogadores iam caindo no goto dos adeptos e eram eles mesmo a apontar estas equipas como uma das principais candidatas aos títulos, pois a evolução verificada foi enorme, o que se traduziu também numa crescente mediatização das equipas, com várias Equipas Grandes do nosso Futebol, interessadas nalguns jogadores.
Os resultados esses, dentro de campo, eram demolidores e correspondiam na perfeição ao que se assistia «fora» de campo, com uma grande evolução de praticamente todos os atletas e uma união fantástica entre todos, num verdadeiro grupo de amigos e companheirismo.
Mas tudo de bom que vinha acontecendo, se foi desmorenando.
Mas no fundo foi uma época positiva, mas muita coisa tem que mudar, desde um maior acompanhamento de todos os escalões, melhores condições e uma planificação, com modelo próprio, e coordenação moderna e eficiente.
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