A direcção da União Desportiva de Rio Maior diz que não cede às pressões dos jogadores, que esta sexta-feira entraram em greve de fome para chamar à atenção para a situação de salários em atraso neste clube da III Divisão.
Eduardo Rosa, da comissão administrativa do clube, afirmou em declarações à RTPN que se os jogadores não alinharem este domingo no jogo frente ao Sintrese na 8ª jornada da III Divisão, deixa de existir uma equipa sénior.
«Tiveram oportunidade de falar connosco e acho que por aquilo que temos merecíamos algum respeito e que nos tivessem comunicado o que pretendiam fazer. Não comparecendo ao jogo de domingo, para nós a equipa de séniores acabou», afirmou Edurado Rosa.
«Não agimos sobre pressão e aquilo que os jogadores estão a fazer é uma chantagem», acrescentou.
Os jogadores estão desde ontem em greve de fome, acampados à frente do estádio do clube, a protestar contra os salários em atraso.
Há seis meses que o plantel está sem receber. Os jogadores dizem que preferiam não ter tomado esta atitude, mas referem que perante a falta de soluções não lhes restava outra alternativa.
A TSF está a tentar entrar em contacto com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, para obter uma reacção à situação do clube de Rio Maior.
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