CADA VEZ MAIS CONVENCIDO DA NOSSA RAZÃO
FOI HOJE ENTREGUE O RECURSO NA AFL
Depois de consultado todo o processo sobre o jogo PERO PINHEIRO - ALTA DE LISBOA, de acordo com os regulamentos, a nossa convicção é de que há toda a razão para a nossa indignação.
Consultei, todo o processo, acompanhado de outro Director, Dr Jorge Mota e por isso aqui deixo à consideração dois relatórios importantes, do árbitro e da GNR, extraidos do processo e copiados à mão para que não hajam dúvidas e para que não sirva de qualquer tipo de especulação. Claro que todo o processo irá ser solicitado, pelas vias legais, para ser apresentado no MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA, NO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E NA ORDEM DOS ADVOGADOS.
Declarações do árbitro - JOÃO FILIPE MALHEIRO PINTO (Folha 531 do Processo)
"segundo o depoente está em crer que se tem conseguido retirar do local o jogador nº 22 do Pero Pinheiro as coisas teriam ficado por ali e nada disto se teria passado mas infelizmente apesar dos seus esforços não conseguiu os seus intentos e o jogador acabou por estar na origem dos confrontos que se seguiram.
O depoente referiu que a decisão de dar o jogo por concluido naquele momento foi tomada após obter do Comandante da força policial a informação que a mesma não lhe podia garantir as condições necessárias ao reatamento e conclusão do jogo, não obstante ter ainda contraposto ao mesmo que só faltaria cerca de um minuto mas a posição daquele manteve-se sendo até fundamentada com aquilo que acontecera aos colegas que se tinham dirigido para o campo a título de reforço, os quais tinham sofrido um violento acidente de viação de que resultou um deles ferido com alguma gravidade."
Relatório da Guarda Nacional Republicana (Folha 121 do processo)
"19h03 - quando decorria os descontos do jogo, masi concretamente aos 48 minutos da 2ª parte, ocorreu uma dupla advertência por parte do árbitro ao jogador nº 8 da equipa do Pero Pinheiro. Acto continuo o jogador nº 22 da equipa do Pero Pinheiro agrediu o jogador nº 10 da equipa do Alta de Lisboa, facto que despoletou no envolvimento de todos os jogadores de ambas equipas em agressões mutuas, verificando-se que os técnicos e jogadores do banco de suplentes entraram também no rectangulo de jogo e nesse momento houve invasão de campo por parte de alguns espectadores.
Face ao exposto a força policial interveio, para garantir a segurança da equipa de arbitragem e pôr fim às agressões.
Porém, como os jogadores não acatavam a ordem a força policial presente teve ncessidade de usar a força estritamente necessária para pôr termo à desordem."
"Não foi possível identificar os possíveis autores das agressões ou espectadores que invadiram o rectangulo de jogo, pelo facto de não existirem as condições de segurança para esse efeito"
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NOTA: estes são os pormenores importantes dos relatórios que é extenso, que falta apenas para estar completo a identificação de um jogador do Alta de Lisboa e do massagista.
Portanto não se percebe onde na nota de culpa surge a afirmação que houve três individuos do Alta de Lisboa que invadiram o campo, sendo apenas um identificado. O identificado é jogador do Alta de Lisboa, considerar invasor é de facto uma habilidade para puder condenar o Alta de Lisboa. Mas ficou ou está por provar quem é que entrou em campo e se é que entrou se não foram identificados, alias, a força policial confirma isso, como é que o Conselho de Disciplina se serve deste álibi, criado para o efeito, para penalizar o Alta de Lisboa?
Mais. Posso confirmar porque vi todas as fotografias anexas ao processo e enviadas pelo Pero Pinheiro, que não existe nenhuma em que haja sinais de invasão de campo. As pessoas que se encontram em campo são jogadores de ambos os clubes e os respectivos bancos. Afirmo e confirmo porque, repito, vi!
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Não vou voltar mais a este assunto. Esperemos que o Conselho Jurisdicional resolva. Mas este processo para nós não termina aqui. O senhor Janota não pode mistificar a situação estando constantemente a dizer que eu ando a difamar o Clube Atletico Pero Pinheiro, se há algiuém que tem respeito por qualquer Instituição Desportiva deste País e outras que se dedicam tal como nós às populações na ocupação dos tempos livres dos cidadãos, sou eu. Neste aspecto não recebo lições de ninguém. Quando tenho razão bate-me até ás ultimas consequências.
A nós Futebol Benfica penalizaram-nos com 3 pontos, sendo este o procedimento que o Conselho de Disciplina tem seguido para situações iguais. Ao Clube Atletico de Pero Pinheiro, a um minuto do final dum jogo que estava empatado 1-1, entrega-se 3 pontos de bandeja, castigando um dos contentores (ALTA DE LISBOA) e prejudicando consequentemente outros dois clubes: FUTEBOL BENFICA e GS LOURES
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Temos razão ou não?
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