CAMPEONATO NACIONAL DA 3ª DIVISÃO (E) RUI FONSECA DERROTADO NO FÓFÒ
O Ex técnico do A.D. Quinta Conde Rui Fonseca atualmente à frente do Electrico deslocou-se ao terreno do Futebol Benfica, o Eléctrico acabou por ser infeliz, e também por culpa própria. o facto de ter saído derrotado por uma bola a zero, perante um adversário que lhe estava acessível.
Não se assistiu a um bom espectáculo de futebol, pese embora o estado do terreno também não estivesse em condições dignas para se jogar futebol.
A primeira metade do encontro foi pautada pelo dominio repartido de ambos os conjuntos, e ao minuto 15, o Eléctrico poderia ter marcado, após um remate cruzado de Santana da direita para a esquerda, com o esférico a cruzar toda a pequena área e com Djaló ao poste mais distante, a chegar atrasado ao esférico para o desvio para o golo.
Adilson, por banda dos homens da casa, era o jogador mais solicitado pela esquerda da sua frente ofensiva; um excelente jogador diga-se de passagem, que ia ciando alguns desequilibrios na defensiva do Eléctrico.
Sem que nada o fizésse prever, o Futebol Benfica fazia o seu golo á passagem do minuto 24, e na sequência do terceiro canto consecutivo ganho do lado direito, com o jogador Naia, um dos defesas centrais da turma lisboeta a cabecear com êxito, sem hípoteses para Rodolfo, com a bola a anichár-se junto ao ângulo superior direito da sua baliza.
Estava feito o 1-0, mas não justificáva a vantagem a turma de Benfica.
Alguma passividade dos centrais do Eléctrico neste lance.
O Eléctrico não demorou muito tempo a reagir á desvantagem no marcador, e ao minuto 30, Djaló, falha escandalosamente o golo do empate, atirando a bola por cima do ferro da baliza do guardião do Futebol Benfica, Nuno Diogo.
Até final da primeira metade, pouco ou nada houve para registar.
Resultado injusto ao intevalo para os homens da Ponte de Sôr.
O empate ajustáva-se melhor ao que se passou na primeira etapa.
Na 2ª parte, o Eléctrico entrou mais pressionante e ofensivo, e jogáva-se mais tempo no meio reduto do Futebol Benfica.
Santana de cabeça, atirava a bola á figura de Nuno Diogo, e de seguida Capitão-Mor também cabeceava, mas ao lado da baliza do Futebol Benfica.
O Eléctrico era mais dominador na busca do empate, mas em contra-ataque, sobre o minuto 25, Adilson, obriga Rodolfo á defesa do jogo, ao desviar o remate de Adilson, com uma palmada, fazendo a bola passar por cima do ferro horizontal da sua baliza.
O Eléctrico ainda falharia uma grande penalidade por intermédio de Santana, que permitiu a defesa do guardião Nuno Diogo.
Vinha os 5 minutos de compensação, e até final o Eléctrico ainda ganharia 6 cantos consecutivos, embora não tivessem efeitos práticos até ao apito final.
Numa arbitragem regular do juiz da partida Roberto Rebelo que mostrou 5 cartões amarelos, e que viajou da Madeira, o Eléctrico pode-se queixar de si próprio por não ter conseguido pontuar nesta partida.
De frisar, de que antes do apito inicial da partida, se procedeu ao minuto de silêncio em memória e honra das vitimas do desafio trágico no Egipto.
Também as bancadas deste Futebol Benfica, contaram com a presença especial da antiga glória do SL Benfica, Paulo Mozer, agora actual técnico de futebol.
TEXTO: PAULO BARULHO
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