CADA ANO QUE PASSA MAIS DIFICIL SE TORNA ARRANJAR GENTE PARA TOMAR CONTA DOS CLUBES DE FUTEBOL E AS DESISTÊNCIAS SÃO MAIS EVIDENTES
Todos os anos a história repete-se.
Alguns exemplos de clubes que acabaram com o futebol sénior, e abdicaram de competir nos nacionais ou não aproveitaram o direito de subida.
Estação, Andorinhas, Canicense, Avisense, U.D.Seia, Riachense, União de Coimbra, Rio Maior, Maia, Abrantes, Felgueiras, Farense, Salgueiros etc.
Com o inicio da época á porta, os Clubes do interior, litoral e alguns das cidades mais importantes, caem num vazio que condiciona e chega a colocar em risco a participação nos principais campeonatos de séniores.
Nesta altura, a situação mais critica é do Estrela da Amadora, Boavista, Lousada, Gondomar e Olivais e Moscavide, tudo isto devido a passados recentes.
As Camaras por imposição politica deixaram de financiar os clubes e os apoios publicitários das firmas, pela crise actual, também deixaram de funcionar e os altos salários praticados, são tudo factores que contribuiram para o endividamento dos clubes.
E por arrastamento os problemas não se limitam ao futebol senior, também os escalões de formação acabam por sofrer danos.
Longe vão os tempos em que as presidências dos clubes de futebol eram lugares apeteciveis.
Hoje, os clubes lutam até ao limite pelo aparecimento de um "salvador" ou então fazem todos os esforços para manter as suas equipas directivas.
O passivo de uma grande parte dos clubes, é o que mais assusta os hipotéticos candidatos e ai se cria um vazio nesses clubes.
Todavia, no presente, nem o sucesso desportivo, nem a visibilidade mediática torna a presidência destes clubes, atractica.
Caminhamos para a redução dos quadros competitivos, sem ser preciso impor regras.
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